Fioretto A2, la carezza, titolo

Florilégios da adolescência – 2

Chegando aos 16 anos de idade, mesmo ainda com muito medo, Filomena decidiu revelar aos seus pais a convicção intima que levava no coração: de ser chamada pelo Senhor, a uma vida de especial consagração a Ele, dentro dos muros dum mosteiro. Aquele dia quase caiu a casa dos Ferrer! 

Os pais, próprio porque eram cristãos fervorosos, temendo que a filha se enganasse, especialmente dona Giuseppa que estava persuadida que tudo era uma fantasia romântica de sua filha jovem e para obrigar a que esquecesse esta ilusão imaginária, mandou embora suas empregadas domésticas e a colocou a cuidar da casa.

Assim Filomena passava os dias com a vassoura, com as linhas e as agulhas, no fogão e com a roupa de lavar. 

Numa tarde aconteceu que a raiva da mãe em opor-se foi mais brutal, Filomena queria ir à igreja para rezar diante do Santíssimo Sacramento. Tinha já acabado os trabalhos de casa e queria aproveitar o poco tempo livre que tinha para estar com Jesus.

Pediu à sua mãe a permissão de sair, mas Giuseppa cega de tanta raiva, deu-lhe uma bofetada tão forte que a bochecha da filha se tornou lívida.

Recebido aquele golpe inesperado Filomena abaixou em seguida os olhos e esteve assim sem dizer nada, sem nenhuma reação, somente levou as mãos ao rosto.

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